Para existir...

‘’ Penso, logo existo! ‘’ Foi assim que Descartes definiu a condição mínima do homem para ser significativo para a sociedade. A condição humana de existência está diretamente ligada a sua capacidade de raciocínio, se um individuo consegue acrescentar algo para o meio em que vive, a sociedade o reconhecerá, do contrário, será um corpo dividindo espaço com pessoas inteiras.

O conceito de vida, também converge com o conceito existencialista, os padrões éticos e morais definem as fases da vida: Nascer, estudar, formar, trabalhar, enriquecer, envelhecer e morrer, para conduzi-la de modo que notem a existência do ser humano.

Vinicius de Morais na canção ‘’ Sei lá, a vida tem sempre razão ‘’ diz: ‘’ A gente mal nasce, começa a morrer ‘’, isso dá abertura para uma visão regressista da sociedade, é notável como a mesma se definha em busca de existir, ultrapassa os limites para enaltecer a sua existência, esquecendo do primordial, que dá sentido a vida e a nossa presença, o amor.

Pessoas vivem para o trabalho, vivem para si, colocam objetos como prioridades, tentam provar sua existência escondendo sua alma, e então, como existir sem a sua essência? Se assemelham a imagens de santos de barro, uma bela imagem por fora, e por dentro tudo vazio, por muitas vezes além de vazio, sujo.

O homem deve se assemelhar a cristo, pois provou sua existência no máximo que qualquer filósofo poderia exigir como condição existencial, contribuiu para a sociedade de tal forma que quebrou os padrões existencialistas, pois mesmo depois de não ter mais sua presença física a dois mil anos, ele continua existindo, e trazendo outras pessoas a existência com o seu exemplo